quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


O verdadeiro Amor?

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Segundo São Paulo, o Amor é paciente, é bondoso. Não tem inveja. Não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.  Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará.
Sem dúvida, São Paulo sabia da dificuldade em definir o amor, e que isso  podia beirar à impossibilidade. Então, ele se desfaz da necessidade de definição e segue para a demonstração.
Quando falamos do amor como uma demonstração, queremos dizer que ele é ação, envolvimento, movimento, expressão. “O amor é… o amor faz… o amor não é… o amor não faz isso ou aquilo”. Ele não fica sentado, cochilando, de braços cruzados, deixando-se ser servido em uma rede na sombra e bebendo água fresca. Está sempre disposto e pronto a agir. Não é passivo nem indiferente. Ele não passa despercebido pela vida. Ele gera movimento e mexe com quem está quieto. O verdadeiro amor é demonstrativo, e não estéril; é vida em movimento. É paciência e espera. É estrada longa, mas com um final feliz. É brilho nos olhos e sorriso “sem graça” nos lábios, sempre com gosto de felicidade!
“A arte das artes é a do amor… O amor é uma força da alma, que a conduz como por um peso natural ao lugar e ao fim que lhe é próprio”, disse o monge Guilherme de Saint-Thierry. Força que quer bem e quer o Bem!
O amor não é lucro de retorno imediato; é um investimento a longo prazo. O verdadeiro amor não tem nada de superficial. É força da alma; algo que nasce dentro e quer ser exteriorizado. Ele é duradouro, autêntico e forte. Não cede à tentação de procurar saídas fáceis ou atalhos na vida. Não é egoísta, por isso não busca o próprio interesse. O verdadeiro amor não se basta, não se fecha em si mesmo.
Se não temos a coragem de provar o amor, ele será apenas um sentimento que mexe com a gente, e nunca um motor que acelera nossa vida na aventura de ser feliz!
Infelizmente, vivemos em uma sociedade de muito “mais ou menos”, e até nosso amor se torna mais ou menos. Nessa sociedade, desculpa-se mais ou menos, acredita-se mais ou menos, espera-se mais ou menos e suporta mais ou menos. Sabe onde terminará nossa vida se vivermos esse jeito de amar? Terminaremos em uma vida “mais ou menos”.
Definitivamente não somos chamados a essa vida sem graça. Fomos criados no Amor e para o amor. Nosso coração bate pela necessidade de algo verdadeiro. Não tenha receio de colocar o amor à prova, de submeter o que sente na prova do Tudo.
Quero propor que você o descubra dentro de si, uma vez que Deus nos fez no amor e para o amor. Existe em nós uma força que nos leva a sermos amor. Negar isso é negar a si mesmo. O amor é o grande combustível de nossa vida. É ele que nos anima e nos motiva a viver e a lutar pela vida. Ele dá cor aos dias cinzentos de nossa história. E como diz o papa Bento XVI, “a cada ser humano é confiada uma só tarefa: aprender a querer bem, a amar, sincera, autêntica e gratuitamente”.
Assim surge a pergunta básica: Tá disposto a amar? Topa o desafio que a própria vida faz a você?
Não tenha expectativas, e sim esperança! Esperança de reencontrar algo que está dentro de todos nós!

Fonte: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2013/01/24/o-verdadeiro-amor/

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