terça-feira, 31 de julho de 2012

                              NOS CAMINHOS DA ORAÇÃO


Na simplicidade da vida e na riqueza espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus encontramos uma definição do que seja a oração em toda a sua beleza e plenitude.

“Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Muitos livros já foram, estão sendo, e serão escritos sobre esse tema. Na perspectiva cristã a oração é alimento para a alma. Assim como o corpo humano necessita de nutrientes e vitaminas para manter-se saudável, a vida espiritual também necessita alimentar-se da oração para crescer sempre mais no amor, na fé e na esperança.

Se uma pessoa não se alimenta adequadamente, pode contrair uma anemia, e terá que repor as vitaminas que seu organismo necessita para funcionar normalmente.
Em nossa vida espiritual acontece o mesmo processo: se não alimentamos nossa alma com uma vida de oração, adquirimos, com o passar do tempo, uma anemia espiritual.
Essa anemia espiritual faz com que a vida e tudo o que dela decorre torne-se algo somente funcional. Perde-se o motivo e o sentido daquilo que se realiza no cotidiano da vida. Imune ao desgaste dos problemas e dos sofrimentos a pessoa, muitas vezes, sente-se sem motivação para continuar a caminhada. A vida perde o sabor, porque falta o ingrediente principal no cardápio espiritual da vida: a oração.


Quando já sem forças para continuar sua caminhada, a pessoa olha para trás, vê apenas uma vida na qual simplesmente realizou tarefas por obrigação, mas não deu sentido a elas.
Na oração encontramos o motivo maior que nos coloca em contato com aquilo que realizamos. Nossa ação é consequência daquilo que nós somos espiritualmente, caso contrário nos tornamos apenas escravos de um ideal ou projeto.
Muitas pessoas se perguntam: “Por que orar?” Oramos não porque Deus precise das nossas orações, mas para que nosso coração seja aberto para percebermos a presença de Deus Pai em nós. Uma vida espiritual, sem a oração, torna-se tão seca quanto um jardim que nunca é regado. Sem água as flores morrem aos poucos. É a água, o adubo, o cuidado que temos com o jardim que faz com que ele cresça e seja belo! Na vida de oração o mesmo processo acontece: se não dedicarmos um tempo para estarmos a sós com Deus, iremos aos poucos deixando nossa espiritualidade seca e sem vida.
Nem sempre os momentos de oração são agradáveis. Em nossa humanidade deficiente, há dias em que oramos e não sentimos absolutamente nada. Parece que estamos ali, mas Deus não está do nosso lado. A caminhada espiritual é um percurso inconstante e nem sempre linear. A nossa vida de oração é semelhante a um gráfico que tem seus momentos de auge e depois ocorrem as quedas. Esse processo é conhecido pelos grandes mestres da oração e místicos como desertos espirituais.
Talvez, se a nossa vida de oração fosse sempre constante e perfeita, corrêssemos o risco de nos acomodarmos e pensar que não precisamos mais orar. Os desertos espirituais nos tiram do nosso comodismo espiritual e nos ensinam que Deus também está presente nos momentos em que não estamos percebendo a Sua presença ao nosso lado.

Alguns desistem de atravessá-lo [deserto espiritual] em sua caminhada de oração e abandonam o percurso pela metade. Quando isso ocorre, a pessoa se afasta de Deus e busca por suas próprias forças encontrar sentido na vida. Quando descobre que o sentido da vida está no Senhor e que, sem Ele, a caminhada é vazia, volta para os braços do Pai e redescobre na oração a luz que lhe retira das sombras de uma noite na qual estava sem rumo e perdido.


Quando oramos fazemos a experiência de Deus em nós. Uma vida de oração transforma a alma num jardim florido, no qual cada flor revela um dom de Deus para ser colocado a favor de cada irmão e irmã. No cotidiano da nossa história a oração é uma ponte que nos liga a Deus e aos nossos irmãos. 


Padre Flávio Sobreiro 

     Ó Deus sacia por completo todos os desejos do coração humano         

Dificilmente se encontrará alguém que não anseie e procure a felicidade. Esta demanda foi posta por Deus no coração de todos os homens que, à semelhança de Santo Agostinho, apenas descansam quando O encontram e n'Ele "repousam" (ConfissõesI, 1). O início do Catecismo da Igreja Católica começa exactamente com esta temática, lembrando que o homem é capaz de Deus. Entretanto, esta insaciabilidade leva não só ao desejo de uma realização pessoal, no âmbito da vocação específica de cada um, como também da sociedade doméstica à qual pertence, e mesmo da comunidade, na qual se insere e vive. Ensina-nos o Compêndio de Doutrina Social da Igreja que "o bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem valor somente em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de toda a criação" (n. 170). Ou seja, a realização pessoal nunca se faz de um modo isolado, mas num contexto, numa sociedade, peregrinação nesta terra herdada para o Homem a dominar através do seu trabalho, e colher os frutos, obtendo o alimento com o suor do rosto (Gn 1, 28-29; 3, 19). Assim, a felicidade terrena, imperfeita, não se torna "num mar de alegrias, de contínua beatitude, que, durará sempre" (Is 35, 10), pois falta-lhe a visão beatífica - totus sed non totaliter -, de Deus. Peregrinando pelo mundo, a felicidade será sempre relativa, mas essa busca incessante estará por trás de tudo aquilo que o homem opera. É impossível que a criatura racional dê um só passo voluntário que não esteja encaminhado, de uma ou outra forma, para a sua própria felicidade, já que, [...] todo agente racional obra por um fim, que coincide com um bem (aparente ou real) e, pelo mesmo, conduz à felicidade (ROYO MARÍN, Antonio. Teología Moral para Seglares. 7. ed. Madrid: BAC, 2007. Vol. I. p. 22). Por isso, explica São Tomás de Aquino que todos desejam alcançar a beatitude, entretanto, diferem nos meios para obtê-la, procurando-a através de riquezas, prazeres, ou outras coisas. Porém, o fim, ainda que implicitamente, permanece o sumo bem para o qual tendem todos os homens (S. Th. I-II, q. 1. a. 7.). Ora, este é identificado pelo Pe. Royo Marín, OP como sendo o próprio Deus: Não é nem pode ser outro que o próprio Deus, Bem infinito, que sacia por completo o apetite da criatura racional, sem que absolutamente nada possa desejar fora dele. É o Bem perfeito e absoluto, que exclui todo o mal e enche e satisfaz todos os desejos do coração humano (Op. cit. p. 23).

Padre José Victorino de Andrade, EP

        Santidade: você quer ser modelo?    


Um apelo ao testemunho cristão e a uma maior medida de amor a Jesus Cristo. Esse foi o tom da pregação do coordenador nacional do Ministério de Oração por Cura e Libertação no ENF 2012, Onazir Conceição, durante a manhã de sábado, dia 28 de janeiro. Confira no artigo abaixo os principais tópicos e os questionamentos diretos feitos por ele durante  a sua fala.
Por Onazir Conceição
Coordenador Nacional do Ministério de Oração por Cura e Libertação
Grupo de Oração Rainha da Paz
Pra começar esta reflexão, gostaria de lembrar que o primeiro milagre que acontece quando somos desafiados a falar sobre a santidade é o fato de um pecador, como eu, estar tentando converter outros pecadores.  Também explico que   não venho aqui fazer uma nova proposta de santidade.  Não gostaria de trazer uma ideia de santidade que já estamos acostumados a ver, aquela ideia retratada pelos artistas, nos quadros, nas imagens etc.  Nada de ideias de piedade e de tristeza, de pessoas cabisbaixas. Não venho ainda para questionar a roupa que você usa, o calçado, a cor do esmalte em suas unhas ou o corte dos seus cabelos! Acho que isso é muito pouco. A santidade que buscamos não é aquela que traz um rosto de sofrimento. Isso porque para ser santo não estamos condenados a permanecer na fila dos derrotados; pelo contrário, fomos eleitos para sermos vitoriosos!
No entanto,  ao abordar essa temática, confesso que tenho medo que esse artigo encontre muitas  pessoas resistentes, que não se interessam sobre esse tipo de reflexão.  Pessoas que creem estar  numa fé “madura”, num outro patamar, e que já não necessitam  pensar a respeito. Consideram   isso um retrocesso na caminhada, porque ouviram sobre esse assunto o suficiente.  Vejamos o que diz a Palavra de Deus, então.
Está escrito: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fieis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade” ( 1Tm 4,12). Nesse trecho, São Paulo exorta o jovem Timóteo a tornar-se modelo para os fiéis, pois santidade é graça do Espírito Santo, mas que sugere o nosso empenho pessoal.  Desse modo, se pode ver que Deus quer me fazer santo do jeito que sou, do jeito que Ele me fez, com o meu temperamento. Nosso povo é ávido de ver uma correspondência entre o que pregamos e a nossa própria vida.
Nossas palavras e vidas têm que ser modelo de santidade para o mundo. Às vezes, por causa da nossa postura, somos segregados até dos próprios familiares, porque nossos hábitos de servos de Deus são diferentes e isso muito os incomoda. Irmãos, nós não podemos agradar a todos! E nem sei se seria bom agradá-los (em determinadas situações). Nós não podemos ser radicalistas, mas obviamente que haveremos de ser radicais. Não podemos fazer as coisas que o “mundo faz”, não podemos participar das mesmas festas, ter os mesmos hábitos, visto que somos separados para Deus.
Isso acontece a partir do momento em que eu me predisponho a dar uma medida maior de amor a Jesus Cristo. É preciso que se cumpram as bem-aventuranças em nós. Para tanto, a vida espiritual deve ser o caminho. Se eu não rezo, não tenho visão espiritual, isso me leva ao relativismo. Assim, estaremos fecundando a chamada “ditadura do relativismo”, como bem nos alertava o papa Bento XVI no início do seu pontificado.  Há muito tempo aprendi com o ditado que “filho de peixe, peixinho é”. Vocês não acham que os  filhos de carismáticos deveriam ser igualmente “carismaticozinhos”? Eu não posso ficar fazendo concessões aqui e acolá, nem mesmo com meus filhos, sob pena de não conseguir testemunhar a Cristo Jesus.
É até engraçado quando sou interpelado por pessoas me perguntando se eu já assisti este ou aquele filme de sucesso. Fico pensando que se eu não tenho tempo nem para coisas mais importantes, como é que vou parar para  ver filmes de todos os tipos? Não se trata de legalismo e de alienação. Mas o meu objetivo é o céu, então tenho que me dedicar a isso. Observo também outra coisa: tenho sido convidado para festas de carismáticos, como casamentos e aniversários, e vejo que elas não diferem em nada das festas mundanas, com as mesmas músicas, as mesmas bebidas e assim por diante.
Santidade é fazer a vontade de Deus. E agora eu pergunto: temos feito, de fato, a vontade de Deus? Nos nossos projetos, está a vontade de Deus? Está a mão de Deus? Nos projetos políticos, qual é a intenção ao lançá-los? Quais são as nossas intenções, até mesmo ao pregar a Palavra de Deus? E os nossos negócios, eles não deveriam seguir um padrão diferente dos padrões do mundo? Cristãos carismáticos não podem praticar a fraude, a informalidade para comprar e vender, tampouco “dar o jeitinho brasileiro” para levar vantagem em tudo.
Tenho observado  alguns pregadores que dizem, por exemplo: “Estou falando, mas sou fraco, não me tome por base”. Ora, se eu não sirvo de base, então o que estou fazendo no púlpito?  Não podemos ter medo de dizer como o Apóstolo Paulo: “Sede meus imitadores” (1Cor 11,1a). O que me identifica com servo de Deus não é que eu nunca caia, mas o fato de, se eu cair, me levantar porque Deus é misericordioso. E quando falo de quedas, nem estou me referindo àqueles pecados de outrora que assustavam a opinião pública; estou falando de “pequenos” pecados do dia-dia, pois, afinal de contas, não tropeçamos mais em “montanhas”, mas sim em pequenos obstáculos.
A santidade deve ser manifestada em nossas vidas, pois as pessoas devem ver que há uma diferença em nós.  Sou santo não porque uso uma cruz deste ou daquele tamanho; não porque uso uma camiseta com esta ou aquela estampa de piedade (eu também as tenho), mas porque mostro isso com a vida, na caridade e na pureza.  Certamente não devo querer ser santo só para mostrar para os outros. O que deve acontecer é que, a partir da  nossa postura e da nossa conduta, as pessoas se sintam atraídas para Cristo.
Para finalizar, quero exortar cada um de forma direta: para de flertar com aquela cervejinha, para de flertar com a sua TV e com a internet! Tenha coragem de ocupar bem o seu tempo! Não brinque com essas coisas se você quer uma vida de santidade.  Se você tem áreas de fragilidade aqui ou acolá na sua vida, cuide-se. O demônio conhece perfeitamente nossas fraquezas e ele está sempre aguardando uma oportunidade para nos derrubar, vigiemos, portanto.
Muitas vezes as pessoas olham para nós e dizem que gostariam de ser iguais a nós. Essa afirmação pode parecer um pouco pesada, mas é isso mesmo que devemos ser, nos esforçarmos para ser: modelos! E você, quer ser modelo?



Fonte:http://www.diegotales.blogspot.com.br/

                                        PERMANECER EM DEUS        


O verbo "permanecer" é muito mais que o verbo "estar".
O que é de Deus dê a Deus. Isso define um sinal de permanência. Assim como hoje eu tenho a marca do sacerdócio em mim, somos marcados como consagrados a Deus por meio dos sacramentos que recebemos, e, por meio deles, recebemos a marca de Deus em nós.

Seguir Jesus é permanecer nele e com Ele. Aos poucos vamos percebendo a ação da graça em nós. Para irmos pregando aquilo que vivemos e vivermos aquilo que pregamos.
Precisamos ter coragem de quebrar as "fachadas" da nossa felicidade, pois Deus não pode trabalhar em "fachadas", Ele só pode trabalhar em nosso coração. Precisamos romper com as máscaras. O processo de retirar as máscaras consiste em retirar, de dentro de nós, todas as falsidades e as hipocrisias que estão em nós.

O seguimento de Jesus exige um contínuo arrependimento e reconciliação consigo mesmo, com as pessoas e com Deus.

O selo do divino em nós é a eternidade de Deus semeada em nossos corações. Precisamos semear esta eternidade dentro dos nossos corações, tendo como referencial Jesus Cristo, Ele que é o "manso o humilde de coração".

Nos relatos evangélicos, podemos identificar que existem três figuras, que quando todos partiam, eles sempre estavam presentes, eram eles: Pedro, Tiago e João. Eles estavam presentes, porque eles queriam conhecer a fundo o seu Mestre. E para isso, eles fizeram de tudo para estabelecer uma intimidade com o Senhor.

Ninguém pode nos aflingir quando reconhecemos as nossas fraquezas, as nossas dificuldades, e corremos atrás para que essas dificuldades não sejam determinantes em nossa vida. Descubra os seus grandes limites e comece a trabalhar a partir deles.

A vida em Deus requer disciplina, precisamos focar nossa atenção naquilo que é essencial. Ainda mais nos dias de hoje. Porque desde quando as crianças entram nas escolas, elas já vão aprendendo a ser falsas com os seus amiguinhos. E todos os desdobramentos das fachadas, que muito cedo começamos a aprender, neutralizam a nossa consciência, fazendo com que deixemos de fazer um verdadeiro exame de consciência.

As fachadas da felicidade colocam obstáculos para você não permanecer em Deus. Como na parábola da figueira na qual Jesus pede que cortem a figueira que não está dando fruto.

Permanecer em Deus é você ter o rótulo do reconhecimento de Jesus em seu interior. Sabe por que é difícil quebrar as fachadas? Porque elas são nocivas e confortáveis, pois aparentemente nos fazem bem, mas, no fundo, causam um mal tremendo em nosso interior e em nossas famílias.

É difícil quebrar a fachada das "felicidades" que estão seduzindo os seus filhos. É triste reconhecer que, aos 14 anos, os jovens já consumam bebidas, já possuam vida sexual ativa e alguns já estão viciados em drogas. E lamentável constatar que meninas de 14 anos estejam tendo uma vida sexual ativa, e o pior: dentro de casa com a desculpa de que "é mais seguro". Que tristeza!

Não é seu filho que impõe as regras dentro da sua casa! Os pais precisam ser pais de verdade e dizer aos filhos: "Aqui nesta casa, você filho participa, mas quem manda somos nós [os pais]!”.
Estirpe o álcool da sua casa. Pais, conversem com seus filhos e expliquem a eles que a proibição não é ruim, mas é um gesto de amor. Pais, façam de tudo para que os seus filhos tenham a oportunidade de ter o que é essencial para a vida.

A permanência com Senhor nos ensina a ter bom senso. Você não vai perder o gosto pela vida, pelo contrário, você vai aprender a fazer as escolhas certas. A Palavra de Deus nos fala que o "salário do pecado é a morte". E mais cedo ou mais tarde, o diabo vai lhe apresentar a "notinha".

Muitas vezes, nós estamos fazendo a nossa escolha pelo veneno do diabo, e ele é saboroso, mas as suas consequências são sérias. A missão do diabo é nos desumanizar.

É em Jesus que eu preciso permanecer, em cada momento e em cada instante, isso é permanecer em Deus: ter Cristo dentro de mim.

À medida que vamos crescendo em Deus, nossas feições vão se tornando mais leves. O monsenhor Jonas Abib já entrou tanto em nossa vida, e em nossos corações, que se ele resolvesse ficar em silêncio hoje, ele poderia, porque ele, por si só, já é uma pregação.

O mundo está carente de homens que deem testemunho com o seu jeito de ser e de viver. O altar não é o lugar da vaidade, mas o lugar do testemunho. Quanto mais alto for o altar onde você estiver, tanto maior deverá ser o seu testemunho. Honre a sua profissão, seja testemunho do Evangelho onde você estiver. Leve Jesus com você. Não importa qual função está desempenhando, você carrega em seu coração a marca indelével de que Jesus está com você. Em pensar que você é um sacrário, você leva Jesus em você, permanecer em e com Jesus.

Conversão é isto: se deixar ser tomado por Jesus, parecer com Jesus, o seu diferencial precisa ser o Cristo.
A partir do momento em que você tem Jesus dentro do seu coração, você com a sua vida pode proclamar: Ele está no meio de nós!


Podemos contar com você? Você quer ser um seguidor de Jesus? Você quer permanecer com Ele? Eu renovo com o Senhor o compromisso de ser como Ele e com Ele por onde quer que eu vá.

Os verdadeiros amigos de Jesus foram retirados do lodo e da miséria, e se isso aconteceu com eles, pode acontecer conosco também. Tudo que eu posso fazer, para que o Reino de Deus aconteça aqui, eu quero fazer, Senhor. Pode contar comigo!

Nunca permita que o mundo retire de você este direito: de permanecer no Senhor.

Padre Fábio de Melo, SCJ

segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Onde está o seu tesouro, ali estará o seu coração!" Mt 6, 21
 

Qual é o nosso tesouro e como o estamos guardando? Estamos-nos cumulando de tesouros do ceú ou tesouros deste mundo? Quais são os tesouros do céu? São a Fé e os frutos que dela surgem, são os frutos que nos faz crer que podemos sempre amar o próximo, com alegria no coração e não apenas como um peso.
Os tesouros do céu são conquistados com a caridade, e a caridade é o perfeito amor, um amor que não se cobra, o amor que não se envaidece, o amor que enriquece o coração, faz incendiar a alma e dá brilho nos olhos de quem possui um coração caridoso. Quantas vezes olhamos no espelho e vemos os nossos olhos acinzentados, cobertos e sem brilho? Quantas vezes estamos preocupados demais com o dia de amanhã e com apenas aquilo que nos servirá? Não, esse não é o espírito cristão, o espírito de um cristão verdadeiro é a partilha.
Todas as vezes que falamos em partilha, o nosso coração nos leva logo a pensar no dinheiro, que muitas vezes é pouco, nos bens materiais que a maioria conquista com grande esforço e suor, mas, o nosso coração, quando se leva a pensar nas coisas temporais que nos cercam(pois elas não pertencem a nós efetivamente), é porque o nosso coração não tem tesouros mais nobres, é porque o nosso coração não está sendo um coração católico. Quando se fala em partilha, um coração cristão pensa em um sorriso que pode ser dado ao próximo, um aperto de mão ao abandonado, uma visita a um doente, conhecido ou não, um olhar de amor ao que se sente perdido, é partilhar o ouvido ao que não tem com quem conversar. Mas nem sempre vivemos de sorrisos e olhares caridosos, e nao devemos esquecer que semopre podemos dar um pão ao que tem fome, um copo de água ao que tem sede, e mais que isso, o olhar que surge do coração deve ser sempre as palavras dos cristãos.
O espelho da alma são os olhos do irmão que está sempre a nossa frente, nada pode mostrar com tanta precisão a imagem de nossa alma do que um olhar que responde ao nosso olhar. Olhemos mais para os olhos dos nossos irmãos, vejamos o que eles querem dizer, mesmo aqueles irmãos que nada falam, que não nos conhecem e que muitas vezes apenas cruzamos rapidamente na rua, um olhar rápido pode mostrar muitas coisas. Não esqueçamos de que um olhar cristão não se faz apenas aparentemente, um olhar cristão, um olhar de luz, se constrói olhando rumo a Jesus Cristo, um olhar cristão se faz orando e se moldando dia-a-dia, oração por oração. O olhar cristão não parte dos olhos, ele surge no coração como um rio e deságua no coração das pessoas, um coração cristão despeja água no coração de todos, não nega a ninguém e não escolhe a quem.
O mesmo são para as palavras, que nunca devem surgir da boca ou do estômago, mas também do coração, e também devem ser, assim como o olhar cristão, água pura, cristalina e cheias de vida. Palavras de cristã não pode sair da boca, não pode sair da boca. Cristão refreia a língua e abre o coração.
Em dizendo, abrir o coração, precisamos abrir também os nossos ouvidos, seja para receber as águas puras de corações bons ou seja para receber as palavras cheias de dor dos que sofrem, dos que padecem, dos menores. Um coração cristã, recebe as palavras cheias de dor e as devolve como água limpa, transforma o desespero em esperança, as trevas em luz.
Ser raios de luz em meio as trevas(Mt 5, 15), essa é a grande missão que o Senhor confiou a todos aqueles que Nele crêem.
Paz e Bem!

João Paulo II Discurso em Paris no dia 3 de Junho de 1980 "É estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida"


João Paulo II
Discurso em Paris no dia 3 de Junho de 1980
"É estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida"
Vim encorajar-vos no caminho do Evangelho, um caminho certamente estreito, mas caminho real, seguro, trilhado por gerações de cristãos, ensinado pelos santos. É o caminho pelo qual, exactamente como vós, se esforçam por caminhar os vossos irmãos em toda a Igreja. Este caminho não passa pela resignação, pelas renúncias ou pelos abandonos. Não se coaduna com o enfraquecimento do sentido moral, e desejaria que a própria lei civil ajudasse a elevar o homem. Não aspira a enterrar-se, a ficar inadvertido, mas antes exige a audácia jubilosa dos apóstolos. Por isso, deita fora a pusilanimidade, mostrando-se absolutamente respeitosa para com os que não partilham do mesmo ideal.

«Reconhece, ó cristão, a tua dignidade!», dizia o grande papa S. Leão. E eu, seu indigno sucessor, vo-lo digo a vós, meus irmãos e minhas irmãs: Reconhecei a vossa dignidade! Sede ciosos da vossa fé, do dom do Espírito que o Pai vos outorga. Vim para o meio de vós como um pobre, com a única riqueza da fé, peregrino do Evangelho. Dai à Igreja e ao mundo o exemplo da vossa fidelidade sem desfalecimento e do vosso zelo missionário. A minha visita que ser um apelo a um novo impulso perante as numerosas tarefas que se vos oferecem.

Fonte:http://catolico.zip.net/

O Senhor é meu pastor nada me faltará

    O Senhor é meu pastor nada me faltará    
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará, nada temerei, irei, dai-me ouvidos para que eu possa ouvir a viz suave do Pastor, que por amor dá de beber ao seu rebanho e leva as suas ovelhas aos mais férteis e verdes campos, para que ali possamos repousar, descansar sobre a sombra da árvore frondosa e sentir a brisa que nos alegra a face. Dá me Paz, Senhor, a Paz do Senhor, não vos peço a Paz por não merecê-la, porém Tu, Senhor, a me dá por que me ama. Diz-me sempre "levanta-te, anda, segue-Me", olho pra frente e vejo, que por mais indeciso, parado que permaneci, estático, vejo que esperou anciosamente por mim, pela minha decisão. Óh! Bom Senhor! Tu me esperastes. O Senhor que espera todos pacientemente, alegremente nos espera, para que não nos percamos pelo mundo sem pastor.
O Senhor é meu Pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.(Sl 22)
Eu vos amo, Senhor, minha força! O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio, meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela.(Sl 17, 2-3)
Paz e Fé!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

                               EDJ em Itacarambi

Unção e alegria no Encontro Diocesano da Juventude da RCC Januária


EDJ em Itacarambi
Aconteceu neste fim de semana, 21 e 22/07, o EDJ 2012 – Encontro Diocesano da Juventude, na cidade de Itacarambi, reunindo a juventude de toda nossa diocese de Januária, jovens daquela cidade, São Francisco, Manga, Cônego Marinho, Januária, Bonito de Minas. Com a presença dos pregadores do núcleo estadual do Ministério Jovem-MG, Talles Henrique e Daniele Almeida, o encontro foi um marco na trajetória do MJ na diocese.

"Esse EDJ foi Inesquecível, foi um encontro perfeito. Foi ungido com o Poder do Espirito Santo. Gostei muito de ter participado." Afirmou André Lagoeiro, 24 anos, participante do evento.

Na noite de sábado aconteceu a Cristoteca, com animação do DJ Católico Diogo Soares e adoração logo depois, divida em caravanas até o amanhecer na capela, que foi preparada com todo o amor e zelo para receber Jesus Sacramentado. No domingo o encerramento se deu com uma belíssima Santa Missa, presidida pelo Pe. Álvaro Ferreira, que deu todo o apoio possível ao MJ.

Segundo Daniele e Talles, a diocese de Januária está marcada em seus corações, através dos laços criados nesse encontro de irmãos unidos num mesmo ideal, levar Jesus ao conhecimento de todos a partir do Batismo no Espírito Santo.

Foi um encontro maravilhoso para todos que estiveram presentes, pois o Senhor derramou sua graça, e todos sentiram seus corações se  consumirem no Fogo do Espírito Santo de Deus.

Veja as fotos no Flickr da RCC Januária: flickr.com/photos/rccjanuaria/sets/

terça-feira, 24 de julho de 2012

Contagem Regressiva para a JMJ RIO 2013


Arquidiocese do Rio de Janeiro lança o Festival "Preparai o Caminho"


RIO DE JANEIRO, segunda-feira, 23 de julho de 2012(ZENIT.org)- Contagem Regressiva para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Faltam 365 dias para a JMJ RIO 2013 e a Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra com grandes eventos ainda neste mês de julho.
Nos dias 27, 28 e 29 de julho será realizado, no Maracanãzinho, o evento “Preparai o Caminho”, festival de música que marcará a contagem regressiva de um ano para a realização da Jornada e tem como objetivo apresentar aos brasileiros um pouco daquilo que será a JMJ Rio 2013.
Trata-se de um momento de preparação, oração e reflexão. Dadas as proporções do evento, será para nós uma experiência de ensaio, que vai nos dar a noção de como devemos nos preparar, disse o Diretor Executivo do Setor Voluntariado do COL, Padre Ramon Nascimento da Silva, em notícia divulgada no site da Arquidiocese.
O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, presidirá a Missa de abertura do evento, que traz em sua programação, além das Celebrações Eucarísticas, shows, palestras e o lançamento da campanha de doações para a JMJ Rio2013.
A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas participem do evento durante os três dias. O encontro também será transmitido na íntegra pela internet, através do portal oficial da JMJ Rio2013 (www.rio2013.com) e pela WebTV Redentor (aovivo.redentor.tv.br).

http://www.zenit.org/article-30889?l=portuguese

Como você tem rezado? Aprenda a rezar para fazer a vontade de Deus

 Os conteúdos da oração, como os de todo diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Cabe, no entanto, destacar alguns especialmente significativos:

 Petição



É frequente a referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também nos lábios de Jesus, que nos convida a pedir, encarecendo o valor e a importância de uma prece singela e confiada. A tradição cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de perdão, petição pela própria salvação e pela dos demais, petição pela Igreja e pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc.



De fato, a oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O reconhecimento, ainda que em ocasiões difusas da realidade de Deus (ou mais genericamente de um ser superior), provoca a tendência a dirigir-se a Ele, solicitando Sua proteção e Sua ajuda. Certamente, a oração não se esgota na prece, mas a petição é manifestação decisiva da oração, assim como reconhecimento e expressão da condição criada do ser humano e de sua dependência absoluta de um Deus cujo amor a fé nos dá conhecer de maneira plena (cf. Catecismo, 2629.2635).



Ação de graças



O reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impulsiona a dirigir o espírito a Deus para proclamar e lhe agradecer seus benefícios. A atitude de ação de graças, cheia desde o princípio até o fim a Sagrada Escritura e a história da espiritualidade. Uma e outra põem de manifesto que, quando essa atitude arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer como dom divino todos os acontecimentos, não somente aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as aparentemente negativas ou adversas.


Consciente de que o acontecer está situado sob o desígnio amoroso de Deus, o fiel sabe que tudo redunda no bem de quem – a cada homem – é objeto do amor divino (cf. Rm 8,28). São José Maria Escrivá ensina que: “Habitua-te a elevar o coração a Deus em ação de graças muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te desprezaram. - Porque não tens o que precisas, ou porque o tens. Porque fez tão formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua e este animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloqüente e a ti te fez difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom.”



Adoração e louvor



É parte essencial da oração reconhecer e proclamar a grandeza de Deus, a plenitude de seu ser, a infinitude de sua bondade e de seu amor. Ao louvor pode-se desembocar a partir da consideração da beleza e magnitude do universo, como acontece em múltiplos textos bíblicos (cf., por exemplo, Sal 19; Se 42, 15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã; ou a partir das obras grandes e maravilhosas que Deus opera na história da salvação, como ocorre no Magnificat (Lc 1, 46-55) ou nos grandes hinos paulinos (ver, por exemplo, Ef 1, 3-14); ou de fatos pequenos e inclusive miúdos nos que se manifesta o amor de Deus.


Em todo caso, o que caracteriza o louvor é que nele o olhar vai diretamente a Deus mesmo, tal e como é em si, em sua perfeição ilimitada e infinita. O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele é. (Catecismo, 2639).


Está, por isso, intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual, mas existencial, da pequenez de tudo criado em comparação com o Criador e, em consequência, à humildade, à aceitação da pessoa indignada ante quem nos transcende até o infinito; à maravilha que causa o fato de que esse Deus, ao que os anjos e o universo inteiro rendem homenagem, dignou-se não só a fixar seu olhar no homem, mas habitá-lo; mais ainda, a se encarnar.


Adoração, louvor, petição e ação de graças resumem as disposições de fundo, que informam a totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto da oração, quem reza o faz sempre, de uma forma ou de outra, explícita ou implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a esse Deus ao qual reverencia, ao qual ama e no qual confia. Importa reiterar, ao mesmo tempo, que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados.


Em ocasiões se irá à oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar em alguma verdade cristã, para reviver a vida de Cristo, para sentir a proximidade de Santa Maria. Em outras, iniciará a partir da própria vida para participar a Deus das alegrias e os afãs, das ilusões e dos problemas que o existir comporta; ou para encontrar apoio e consolo; ou para examinar ante Deus o próprio comportamento e chegar a propósitos e decisões; ou, mais singelamente, para comentar com quem sabemos que nos ama as incidências da jornada.


Encontro entre o que crê e Deus em quem se apoia e pelo que se sabe amado, a oração pode versar sobre a totalidade das incidências que conformam o existir e sobre a totalidade dos sentimentos que pode experimentar o coração. Escreveste-me: “Orar é falar com Deus. Mas de quê?” - De quê? D'Ele e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias, fraquezas; e ações de graças e pedidos; e amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te - ganhar intimidade!”, ensinou São José Maria Escrivá.


Seguindo uma e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e Deus, que fomentará o sentido da proximidade divina e conduzirá a viver a cada dia da existência de cara a Deus. 


          Que pela ferida visível víssemos a ferida invisível do amor

Além da sua entrega na cruz, entregando a sua vida, Cristo entregou também o seu próprio coração, relembrando as palavras que Ele próprio disse "onde tens o teu coração, aí tens o teu tesouro".
Por isso, já depois de morto, o seu coração foi aberto pela lança do soldado, abrindo-se ao mundo e a nós.
Cristo deu-se por nós e abriu o seu coração (também fisicamente falando) a nós.

Ele mostra o seu coração vivo e como ferido e inflamado de um amor mais ardente do que quando, já exânime, o feriu a lança do soldado romano: "Por isto foi ferido (o teu coração), para que pela ferida visível víssemos a ferida invisível do amor "
(Cfr S. Boaventura, Opusc. X: Vitis mystica, c. III, n. 5: Opera Omnia, Ad Claras Aquas (Quaracchi), 1898, t. VIII, p. 164; cf, s. Tomás, Summa theol., III, q. 54, a. 4; ed. Leon., t. XI,1903, p. 513, citado no ponto 44, parte final da Encíclica Haurietis Aquas)

"Por conseguinte, não pode haver dúvida alguma de que, ante as súplicas de tão grande advogado, e feitas com tão veemente amor, o Pai celestial, "que não perdoou seu próprio filho, mas o entregou por todos nós" (Rm 8, 32), por meio dele derramará incessantemente sobre todos os homens a abundância das suas graças divinas". (Cfr. ponto 45 da Encíclica Haurietis Aquas)

                      Escravos do pecado                     

 Pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada.


O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado: “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro” (§ 1488).São palavras fortíssimas, pois mostram que não há nada pior do que o pecado.


Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade: “O pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes” (CIC, §386).

Deus disse a Santa Catarina de Sena, em 'O Diálogo':”O pecado priva o homem de Mim, Sumo Bem, ao tirar-lhe a graça”. São Paulo, numa frase lapidar, explica toda a hediondez do pecado e razão de todos os sofrimentos deste mundo: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).

Tudo o que há de mal na história do homem e do mundo é consequência do pecado que começou com Adão. “Por meio de um só homem, o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom 5,12).

O Catecismo ensina que: “A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado (GS,18), é assim o último inimigo do homem a ser vencido” (1Cor 15, 26).

Santo Agostinho dizia que: "É desígnio de Deus que toda alma desregrada seja para si mesma o seu castigo”, e acrescentava: “O homem se faz réu do pecado no mesmo momento em que decide cometê-lo.” Sintetizava tudo dizendo que “pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada”. Ele dizia de si mesmo nas confissões: “Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na confusão e no erro.”

Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na sua carne, a escravidão do pecado. “Como imperou o pecado na morte, assim também imperou a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, nosso Senhor”. (Rom 5,21)

O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado, mas Jesus vem exatamente para quebrá-la. São João deixa bem claro na sua carta: “Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). 

“Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8). 

Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus e nos rouba a vida bem-aventurada.Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, por Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo nos ensina na Carta aos Colossenses: “Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1). 

Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rom 8,1).

Aos gálatas o apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5,1). 

A vitória contra o pecado custou a vida do Cordeiro de Deus. São João Batista, o precursor, aquele que foi encarregado por Deus para apresentar ao mundo o Seu Filho, podia fazê-lo de muitas formas: “Ele é o Filho de Deus”, ou, “Ele é o esperado das nações”, como diziam; ou ainda: “Ele é o Santo de Israel”, ou quem sabe: “Eis aqui o mais belo dos filhos dos homens”, etc.; mas, em vez de usar essas expressões que designavam o Messias que haveria de vir, João preferiu dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).

Aqueles que querem dar outro sentido à vida de Jesus, que não o d'Aquele que “tira o pecado do mundo”, esvaziam a Sua Pessoa, a Sua missão e a missão da Igreja. A partir daí, a fé é esvaziada e toda a “sã doutrina” (1Tm4,6) é pervertida. Eis o perigo da “teologia da libertação”, que exigiu a intervenção direta da Santa Sé e do próprio Papa João Paulo II, pois, na sua essência, esta “teologia” substitui o Cristo Redentor do pecado por um Cristo apenas libertador dos males sociais e terrenos, reinterpreta o Evangelho e o Cristianismo dentro de uma exegese e de uma hermenêutica que não é aceita pelo Magistério da Igreja.

Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Seu Corpo místico, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso, a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor. "Jesus" quer dizer, em hebraico, “Deus salva”. Salva dos pecados e da morte.

Na anunciação, o anjo disse a Maria: "… lhe porás o nome de Jesus" (Lc 1,31).

A José, o mesmo anjo disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). 

A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (Mc 2, 7), 

Ele enviou o Seu Filho para salvar o Seu povo dos pecados. “Foi Ele quem nos amou e nos enviou Seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1Jo 4,10). 

“Este apareceu para tirar os pecados “ (1Jo 3,5).

Isto mostra que a grande missão de Jesus era, de fato, “tirar o pecado do mundo”, e Ele não teve dúvida de chegar até a morte trágica para isto. Agora, Vivo e Ressuscitado, Vencedor do pecado e da morte, pelo ministério da Igreja, dá o perdão a todos os homens. Jesus disse aos apóstolos na Última Ceia:

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). 

Guardar os mandamentos é a prova do amor por Jesus. Quem obedece aos Seus mandamentos, foge do pecado.O grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina, em seus escritos, que há três formas de amar a Deus: a primeira é como o mercenário, que espera a retribuição; a segunda, é como escravo que obedece, por medo do chicote, o castigo de Deus; e o terceiro é o amor filial, daquele que obedece, porque, de fato, ama o Pai. É assim que devemos amar o Senhor; e, a melhor forma de amá-Lo é repudiando todo mal.

Os Dez Mandamentos são a salvaguarda contra o pecado. Por isso, o primeiro compromisso de quem almeja a santidade deve ser o compromisso de viver, na íntegra, os mandamentos. Diante da gravidade do pecado, o autor da Carta aos Hebreus chega a dizer aos cristãos:

“Ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4). 

Nesta luta, justifica-se chegar até ao sangue, se for preciso, como Jesus o fez.

Fonte: Click aqui

                                     O Homem e a Graça

O leitor permita-me hoje algumas confidências. Mesmo considerando que o site Voto Católico está destinado a fornecer orientações práticas aos católicos que procuram informar-se, a fim de que possam influir bem nas eleições ou na vida política do país, ocorreu-me que seria oportuno tratar de um tema que, embora mais diretamente ligado à fé, não deixa também de ser prático.

Certa feita, aproveitando um conselho prático de São Francisco de Sales – de tirar lições espirituais dos acontecimentos cotidianos –, passeando por Tiradentes, vendo ali os sinais exteriores evidentes de uma presença pulsante do catolicismo em tempos não tão distantes, veio-me à mente a seguinte intuição: em dias passados provavelmente a maior parte da população daquela cidade vivia em estado de graça, isto é, na graça santificante, em comunhão com Deus. E, o que é muito salutar, esses homens e mulheres sabiam o que é a graça santificante.
Não me lembro se na mesma ou em outra viagem, estava eu ali lendo a esplêndida e original biografia de Santo Tomás de Aquino saída da pena de Chesterton. De súbito, a ideia que eu mantinha a respeito dos munícipes de Tiradentes e – por que não dizer? – de várias cidades brasileiras, há uns cinquenta anos atrás, transpôs-se para a Idade (preconceituosamente chamada de) Média: é bem possível que a maior parte dos homens e mulheres que viviam na Europa, durante o Medievo, se achassem em estado de graça e soubessem de que isso se tratava.

Quem compreende o que significa encontrar-se ou não em estado de graça tem consciência de que esse assunto é de extrema gravidade e de crucial importância. Aliás, eu diria até, é o único assunto relevante. Como a graça santificante é indispensável à salvação de uma alma, é também indispensável à salvação do mundo. Sem a graça santificante, que é o próprio Deus habitando na alma, o homem tende irremediavelmente à destruição, ao egoísmo, ao afastamento da verdade sobre si mesmo.

Quem já não se deu conta de que, há uns cinquenta anos – curiosamente os jornais estampam hoje, dia do Papa, dia de São Pedro, que há cinquenta anos os católicos eram 93,1% da população –, o edifício mais importante dos municípios brasileiros era a Igreja Matriz situada na praça principal? Quais acontecimentos eram os mais relevantes da vida em sociedade? Não seriam as festividades religiosas? Ora, em muitos lugares, as estações da via sacra ainda estão encravadas nas ruas e adornadas de imagens esplendorosamente esculpidas. Tudo isso é sinal de que não somente a Igreja Matriz estava no coração da cidade, mas de que Deus estava no âmago dos cidadãos. Hoje, porém, os edifícios principais das cidades são os shopping centers, e os exercícios nas academias substituíram a prática da ascese cristã. Outrora, a Igreja e os sermões eram formadores de opinião; hoje, a mídia – que está a serviço do lucro, obviamente – e as novelas é que são os nossos conselheiros.

Santa Teresa de Ávila e São Francisco de Sales, além de muitos outros, já descreveram a situação calamitosa em que se encontra um homem em pecado mortal. A alma em situação de pecado grave é incapaz de qualquer obra boa; tudo nela procede do egoísmo. Nada mais nela provém daquela fonte límpida e verdadeira que é Deus. Não há amor nem verdade numa alma em inimizade com Deus. Alguns gestos, alguns atos podem até ter a aparência de amor e de verdade, mas são meros cacoetes; não são autênticos. São como a moeda falsa posta em circulação por quem não é a autoridade competente para fazê-lo. Quantos enganos não geram esses falsos valores! Não há amor e verdade bastantes em um mundo cuja maioria esmagadora das pessoas não se encontra mais em estado de graça, aliás, o que é mais grave, nem sabe o que é isso. Sem a graça de Deus, não há limites para o mal. Sem Deus, não há limite para a queda, para o erro e para a mentira.

O alijamento de Deus da vida pública é apenas um sintoma, é consequência. Não constitui a verdadeira doença. Se as coisas que dizem respeito a Deus não ocupam mais a centralidade que possuíam na vida pública, é porque Ele não habita mais os corações. Ele foi alijado também das nossas almas. Delicado, retirou-Se antes de ser expulso. Ao notar que Sua presença constituía um estorvo, partiu. Nossas ações exteriores apenas refletem o que se passa no nosso interior. Se o mundo está doente é porque não há pessoas em estado de graça em número ou em santidade suficiente para neutralizar a ação dos que vivem sob o império do egoísmo.

Na vida espiritual, não existe neutralidade; não existe meio termo. Santo Agostinho, na Cidade de Deus, escreve: dois amores fundaram, pois, duas cidades. O amor a Deus, até o desprezo de si, a cidade celeste; e o amor a si, até o desprezo de Deus, a cidade terrestre. O amor a si até o desprezo de Deus tem prevalecido nos tempos que correm.

Há dois reinos, duas cidades, misturados neste mundo. Embora estejam todos neste mundo, uns cidadãos pertencem a um reino, e outros, a outro reino. Estes dois reinos, estas duas cidades, o trigo e o joio, encontram-se em permanente oposição. Uns agem sob o influxo da graça de Deus; outros, de acordo com os sussurros do egoísmo, do amor próprio. Uns, sob a ação alegre e diligente do Espírito Santo, promovem a sacralidade de cada homem, sem distinções, advogando direitos de terceiros. Outros, escravos do orgulho, do egoísmo e do pessimismo, do prazer temporal entediante, vassalos do pai da mentira, introduzem, com falsos argumentos, políticas públicas que atendam aos seus gostos e caprichos cada vez mais sórdidos e requintados, violadores da sacralidade do homem. Com efeito, a alma morta pelo pecado grave não tem gosto pelas coisas de Deus e, cega pelo breu do egoísmo, não enxerga mais a sua dignidade nem a dignidade dos outros.

Há dois reinos, dois mundos em combate. Um oferece resistência ao outro. Como outrora Cristo travou diálogos duríssimos com os homens do seu tempo, também hoje a Igreja, que é o próprio Cristo, trava diálogos duríssimos com os homens resistentes à graça divina. Mesmo que desenvolva os melhores argumentos, as mais coerentes explicações, a parcela da humanidade resistente à graça divina a eles se oporão.

Que fazer diante disso? Como está claro, o combate não é puramente intelectual; é, antes de tudo, espiritual. Para um combate espiritual é preciso valermo-nos de armas espirituais. Assim, em primeiro lugar, para que a humanidade volte a viver em comunhão com Deus, devemos nós mesmos procurar esta comunhão, confessando-nos assiduamente e afastando-nos do pecado mortal como o único mal, a única desgraça a evitar. Decerto, não somente a confissão, mas a recepção frequente dos sacramentos. Uma alma que se eleva, eleva o mundo.

Além disso, a oração, a vida ascética, o cumprimento dos nossos deveres para com Deus. De um modo particular, além da meditação (ou oração mental) diária, a recitação do terço e, tanto quanto possível, de mais de um terço e, quem sabe, do rosário completo, servindo-nos do exemplo de São Domingos de Gusmão. O santo rosário, este meio excelente, este remédio eficaz indicado pela Virgem Santíssima, continua sendo um dos instrumentos mais potentes para amolecer os corações e torná-los dóceis à ação do Espírito Santo. Nossa Senhora do Rosário apareceu a São Domingos no século XIII. Não por mera coincidência, Nossa Senhora do Rosário apareceu a Lúcia, Jacinta e Francisco, no mês de maio, em 1917, no dia 13. O temível exército de Maria possui uma arma letal contra as hostes inimigas. Tal arma a manejam pobres, velhos, doentes, crianças e aleijados, e, quanto mais débil for o soldado, mais eficazes e certeiros serão os disparos.

Fonte:

     Exercícios piedosos aos cristãos - por São Pio X             

Um bom cristão, pela manhã, assim que desperta, deve fazer o sinal da Cruz, e oferecer o coração a Deus, dizendo estas ou outras palavras semelhantes: "Meu Deus, eu vos dou o meu coração e a minha alma".


Ao levantar da cama e enquanto nos vestimos, deveríamos pensar que Deus está presente, que este dia pode ser o último da nossa vida; ademais, devemos levantar-nos e vestir-nos com toda a modéstia possível.

A um bom cristão, apenas se tenha levantado e vestido, convém pôr-se na presença de Deus e ajoelhar-se, se pode, diante de alguma devota imagem, dizendo com devoção: "Eu Vos adoro, meu Deus, e Vos amo de todo o coração; dou-Vos graças por me terdes criado, feito cristão e conservado nesta noite; ofereço-Vos todas as minhas ações, e peço-Vos que neste dia me preserveis do pecado, e me livreis de todo o mal. Assim seja". E rezar depois o Pai-Nosso, a Ave-Maria, o Credo, e os Atos de Fé, de Esperança e de Caridade, acompanhando-os com um vivo afeto do coração.

O cristão, podendo, deveria todos os dias:

1º. Assistir com devoção à Santa Missa;

2º. Fazer uma visita, por breve que fosse, ao Santíssimo Sacramento;

3º. Rezar o terço do Santo Rosário.

Antes do trabalho, convém oferecê-lo a Deus, dizendo do coração: "Senhor, eu Vos ofereço este trabalho, dai-me a vossa bênção". Deve-se trabalhar para glória de Deus e para fazer a sua vontade.

Antes da refeição, convém fazer o sinal da Cruz, estando de pé, e depois dizer com devoção: "Senhor, abençoai-nos a nós e ao alimento que vamos tomar, para nos conservarmos no vosso santo serviço".

Depois da refeição, convém fazer o sinal da Cruz, e dizer: "Senhor, eu Vos dou graças pelo alimento que me destes; fazei-me digno de participar da mesa celeste".

Quando nos vemos atormentados por alguma tentação, devemos invocar com fé o Santíssimo Nome de Jesus ou de Maria, ou recitar fervorosamente alguma oração jaculatória, como, por exemplo: "Dai-me a graça, Senhor, de que eu nunca Vos ofenda"; ou então fazer o sinal da Cruz, evitando porém que as outras pessoas, pelos sinais externos, suspeitem da tentação.

Quando uma pessoa reconhece ou receia ter cometido algum pecado, convém fazer imediatamente um ato de contrição, e procurar confessar-se quanto antes.

[Quando fora da igreja se ouve o sinal de elevação da Hóstia na Missa solene, ou da bênção do Santíssimo Sacramento] é bom fazer, ao menos com o coração, um ato de adoração, dizendo, por exemplo: "Graças e louvores se dêem a todo o momento ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento".

Ao toque das Ave-Marias [pela manhã, ao meio-dia e à noite], o bom cristão recita o Anjo do Senhor ["Angelus"] com três Ave-Marias.

À noite, antes de se deitar, convém pôr-se, como de manhã, na presença de Deus, recitar devotamente as mesmas orações, fazer um breve exame de consciência, e pedir perdão a Deus dos pecados cometidos durante o dia.

Antes de adormecer, farei o sinal da Cruz, pensarei que posso morrer esta noite, e oferecerei o coração a Deus, dizendo: "Meu Senhor e meu Deus, eu Vos dou todo o meu coração. Trindade Santíssima, concedei-me a graça de bem viver e de bem morrer. Jesus, Maria e José, eu Vos encomendo a minha alma’.

No decurso do dia pode-se invocar a Deus freqüentemente com as orações breves que se chamam "jaculatórias". [Eis algumas:]

"Senhor, valei-me";

"Senhor, seja feita a vossa santíssima vontade";

"Meu Jesus, eu quero ser todo vosso";

"Meu Jesus, misericórdia";

"Doce Coração de Jesus, que tanto nos amou, fazer que eu Vos ame cada vez mais";

"Doce Coração de Maria, sede minha salvação";

É muito útil recitar, durante o dia, muitas jaculatórias, e podem recitar-se também com o coração, ser preferir palavras, caminhando, trabalhando, etc.

Além das orações jaculatórias, o cristão deveria exercitar-se na "mortificação cristã". Mortificar-se quer dizer privar-se, por amor a Deus, daquilo que agrada, e aceitar o que desagrada aos sentidos ou ao amor-próprio.

Quando é o Santíssimo Sacramento levado a um enfermo, devemos, sendo possível, acompanhá-Lo com modéstia e recolhimento; e, se não é possível acompanhá-Lo, fazer um ato de adoração em qualquer lugar que nos encontremos, e dizer: "Consolai, Senhor, este enfermo, e concedei-lhe a graça de se conformar com a vossa sAntíssima vontade e de conseguir a sua salvação".

Ouvindo tocar o sino pela agonia de algum moribundo, irei, se puder, à igreja orar por ele; e, não podendo, encomendarei a Nosso Senhor a sua alma, pensando que dentro em breve hei de encontrar-me também eu nesse estado.

Ao ouvir sinais pela morte de alguém, procurarei rezar um "De profundis" ou um "Réquiem", ou um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, pela alma desse defunto, e renovarei o pensamento da morte.



Catecismo Maior de S. Pio X

                                A experiência de confiar                                                             

Tem momentos em nossa vida que desistimos. Tem momentos que não acreditamos. Tem momentos que o desespero é tão grande que em meio a tudo não percebemos mais nada além de nós! Mas ainda assim , quando tudo está desabando , nossa mente dá um estalo e acordamos da ilusão. Vemos que mesmo na nossa indignidade o Senhor nos ama de tal maneira que não leva em conta nossa desconfiança, mas usa da misericórdia para nos abraçar no verdadeiro amor!

Confiar é o segredo, a misericórdia é livre e fecunda. Se permitimos que ela se aproxime a providência se manifesta juntamente. Não somos nada sem Deus. Ele fonte única do próprio amor rege todas as coisas, e o que nos cabe fazer, vigiar e confiar, vigiar para que o demônio, o ladrão salteador, não tire de nós as graças, e confiar para que o peso que antes carregávamos passe de peso para companhia, que segura na mão e que o tempo faz com que as mãos se soltem, não tendo mais companhia, mas caminhando solto e livre, pronto para o Senhor!
Sofrer é encontrar-se com a purificação da vida. Seja pouco ou muito, dentro da misericórdia encontramos força e confiança, e percebemos que algo tem para aprender! Não tenha coração orgulhoso, porque hoje eu experimentei o amor! E gostaria muito de dizer que foi através da confiança que o Senhor honrou a minha vida! E através da sua confiança ele também te honrará! Creia !
“os que confiam no Senhor renovam suas forças”( Is 40,31)
Louvado seja sempre o Senhor Jesus, porque és amigo e Senhor, companheiro e amado. Olhas tudo em nossa vida. Nada passa despercebido aos seus olhos !
Deus abençoe!

Fonte:http://blogscatolicos.blogspot.com.br/2012/07/confiar.html

terça-feira, 17 de julho de 2012



                             Tempo da Graça                             


Aconteceu neste último domingo 15/07 o 1° Kairós - Aqui tem jovem, Aqui tem Fogo! realizado pelo nosso Ministério Jovem, com o Tema: "Desperta Jovem, Deus conta com você!"
Tivemos Teatros, muito Louvor Animações, Pregações , uma maravilhosa Adoração com o Santissimo exposto.
Tivemos a presença de muitos jovens de nossa cidade, e a presença dos pregadores Maria das Dores e Luiz Paulo de Januária, que foram usados como instrumentos nas mãos de Jesus para proclamar a sua palavra e despertar esses jovens.
E para finalizar uma caminhada do local do evento até a nossa Igreja onde fechamos com chave de ouro com a celebração.

Agradecemos a Deus por esse dia maravilhoso e com a graça dele possamos realizar muitos encontros, e cada vez despertar mais jovens!