segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo com Jesus!!!!

O final do ano chegou! Assim, é normal que as pessoas comecem a planejar 2013 e traçar os sonhos e as metas para serem cumpridas ao longo de todo o ano. Mas antes de 2012 dizer adeus, é necessário fazer uma reflexão sobre tudo que aconteceu na sua vida durante esse tempo e, assim, planejar os dias que seguem.

Ano Novo é vida nova, por isso precisamos estar focados em um único nome para guiar a nossa vida: Jesus, porque Ele se faz novo na existência de cada pessoa. Desta forma, é preciso entrar no próximo ano com o pensamento em Jesus Cristo e acreditar que Ele é o fundamento e o alicerce da nossa vida.



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Onde Busco minha felicidade?



Hoje, mais do que nunca, acordei refletindo sobre algo interessante, “Onde ou em que depositamos nossa felicidade?” Podemos perceber a quantidade de formas as quais o mundo tem oferecido para que possamos preencher os nossos “vazios existenciais”. Muitos de nós acreditamos que existe um aperto em nosso peito, por não ter algo para preencher o nosso tempo, desta forma, buscamos inúmeras situações para completar este vazio, ou melhor, de encontrar a felicidade.

Tenho passado por um momento especial em minha vida, pois tenho algumas decisões extremamente importantes para tomar, e, justamente pelo fato de ter que decidir, estou refletindo onde realmente deposito minha felicidade.

Observo as diversas formas oferecidas hoje para encontrarmos a felicidade, vejo diversos ambientes que oferecem de tudo um pouco para tornar o jovem plenamente feliz, mas na verdade, entramos de cabeça num poço sem fundo.

Em minha vida, nunca fui de beber muito, mas em uma certa data, resolvi fugir da minha regra e bebi bastante, no momento, até que me senti feliz, corajoso, parecia que poderia tudo, no entanto, logo que cheguei em casa comecei a perceber os efeitos de minha atitude, tudo rodava de forma incontrolável e o que mais queria era deitar para que aquilo acabasse. No dia seguinte, ainda sentia os efeitos de minha inconseqüência, a boca estava seca, minha cabeça doía, isso graças a famosa “ressaca”. Quando contei isto para alguns amigos, estes me disseram, - Lucas, você deveria ter bebido mais, no dia seguinte, para rebater. Mentira, pois até quando, ou quanto eu teria que beber para me tornar feliz? Ou melhor, o quanto deveria beber para descobrir que aquilo realmente não me faria feliz?

As coisas que o mundo oferece, nos dão uma prazer sim, mas é momentâneo, na maioria das vezes saímos dez vezes mais vazios do que quando entramos.

Grande bobeira acreditar que algo feito pela razão humana pode nos oferecer uma felicidade completa. Até parece dura este trecho de reflexão, mas na verdade é real, pois nós seres humanos somos finitos, temos nossa razão limitada e uma hora ou outra vamos falhar. Outra besteira, dentro deste contexto, é colocar a nossa confiança em seres humanos, pois na mesma linha de raciocínio, eles em momento ou outro, vão vacilar e se nossa FÉ ou Felicidade neles foi depositada, podemos nos decepcionar.

Mas então, o que devemos fazer para encontrar a felicidade?

Devemos depositar nossa confiança em CRISTO JESUS, que é um ser infinito e que pode plenamente nos completar. Durante toda minha existência, nunca vi uma pessoa que depositou sua confiança em DEUS e tenha se decepcionado, nunca vi alguém que teve paciência de esperar em CRISTO e não tenha sido atendido da maneira correta.

A Confiança em DEUS é primeiro passo para nos tornarmos plenos em nossa felicidade.

Pense Nisso!!!

Testemunho: Lucas Ribeiro Fernandes Maia

Fonte: http://catolicosjovens.blogspot.com.br/search/label/Vida%20Nova

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

É a vontade de Deus que nos santifica


A obediência da fé (Rm 1,5)
Os santos ensinam, com unanimidade, que o caminho da santidade é “fazer a vontade de Deus”. Isto nos santifica porque nos conforma com Jesus, o modelo da santidade, que, acima de tudo queria fazer a vontade de Deus em todo tempo.
A Encarnação foi a maneira que Jesus encontrou para, como Homem, fazer perfeitamente a vontade de Deus, que Adão não quis fazer, e assim anular o seu pecado.
A vontade de Deus nem sempre não coincide com a nossa. E aí está o primeiro passo para amar a Jesus: abdicar do que nós queremos, para fazer o que Ele quer. É o que São Paulo chamava de “a obediência da fé” (Rm 1,5), sem o quê é “impossível agradar a Deus” (Hb 11,6), já que o “justo vive pela fé” (Hab 2,4; Rm 1,17).
O profeta Isaías disse: “Meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agir não é o meu, diz o Senhor, mas tanto quanto o céu domina a terra, tanto é superior à vossa a minha conduta e meus pensamentos ultrapassam os vossos” (Is 55, 8-9).
A lógica de Deus é diferente da nossa porque Ele vê todas as coisas, perfeitamente, enquanto a nossa visão é míope e limitada. É como se olhássemos a vida como um belo tapete persa, só que pelo lado do avesso.
Não podemos duvidar de que a vontade de Deus para nós “seja a melhor possível”, mesmo que seja incompreensível no momento.
O que mais agrada a Deus é trocarmos, consciente e livremente, a nossa vontade pela d’Ele, porque Isto é prova de muita fé, concreta. Quando damos esse passo, Ele substitui a nossa miséria pelo seu poder. Portanto, é preciso a cada dia, a cada passo, em cada acontecimento da vida, fazer esse exercício contínuo de aceitar a vontade do Senhor, que sabe o que faz.
São Bernardo, doutor da Igreja (†1153) disse: “Se os homens fizessem guerra à vontade própria, ninguém se condenaria”.  Este é o segredo para se abandonar aos desígnios de Deus: ele é Pai, ele nos ama, ele quer só o nosso bem, por mais adversas e incompreensíveis que sejam a situação que vivemos. Ele está no leme do barco da nossa vida. É preciso confiar!
Deus é o maquinista do trem da nossa vida, por isso não precisamos nos preocupar com a nossa sorte. O salmista diz: “Confia ao Senhor a tua sorte, espera Nele: Ele agirá” (Sl 36,5). “Mas eu Senhor, em vós confio… meu destino está em vossas mãos” (Sl 30,15-16)
Santo Afonso de Ligório (†1787), doutor da Igreja, resumia tudo dizendo: “Fazer o que Deus quer, e querer o que Deus faz”.
São Paulo insistia nisso; dar graças a Deus em  tudo é o que alegra ao Senhor, pois é o melhor testemunho de fé que lhe damos. Esta atitude consciente elimina a tristeza da nossa vida, arranca de nós o mau humor, a impaciência, a grosseria com os outros e a perigosa lamentação. É nessa perspectiva que S. Paulo dizia: “Ficai sempre alegres, orai sem cessar. Por tudo dar graças” (1Tes 5,16). Não seremos felizes de verdade e não teremos paz duradoura, sustentada, enquanto não nos rendermos à santa e perfeita vontade de Deus.
“Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!…  O Senhor está próximo! Não vos inquieteis com nada; mas apresentai a Deus todas as vossas necessidades pela oração e pela súplica, em ação de graças. Então a paz de Deus, que excede toda a compreensão, guardará os vossos corações e pensamentos em Cristo Jesus” (Fil. 4, 4-7).
O santo vive na paz e na perene alegria, embora caminhando sobre brasas muitas vezes. São João Bosco dizia que “um santo triste é um triste santo”, e o seu discípulo, São Domingos Sávio, dizia que a santidade consiste em “cumprir bem o próprio dever e ser alegre”.
São Paulo perguntava: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31). E o Apóstolo explicava a razão dessa esperança: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho (…) como não nos dará com Ele todas as coisas“? (8,32).
É nessa mesma fé e esperança que o santo vive; a cada instante repetindo para si mesmo aquela palavra do Senhor: “Não vos preocupeis por vossa vida… Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos?… São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais  de tudo isso” (Mt 6,25-32).
Jesus ensina o que é essencial: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça” (6,33), isto é, fazer a vontade de Deus.
Também conosco será assim; é nos momentos mais difíceis da vida, nas crises de toda espécie, que temos a oportunidade de fazer a vontade de Deus da melhor maneira; especialmente quando Deus nos pede beber o cálice da amargura. O que fazer? Correr, fugir?
A vontade do Pai deve ser perfeitamente realizada na terra como é no céu. Quando isto acontecer, então o Reino dos céus acontecerá na terra plenamente.
Na última Ceia Jesus Cristo disse a seus apóstolos: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Quem não luta para guardar os Mandamentos de Deus, não ama a Deus. É por amor a Jesus que devemos amar os Mandamentos e não pecar. Eles são o caminho da conduta moral que nos leva à perfeição querida por Deus.
Infelizmente, em nossos dias, os homens querem fazer a própria moral e não mais viver a moral que Deus nos deu. É o que nos tem dito o Papa Bento XVI, “a ditadura do relativismo”: cada um faz a moral e a doutrina que quer; como se Deus não existisse e não tivesse revelado suas leis; e quem não aceita esta “nova mentalidade”, é, então, taxado de retrógrado, obscurantista e atrasado. É uma verdadeira ditadura do homem contra Deus. É como se a verdade não existisse e o bem fosse igual ao mal.
Prof. Felipe Aquino

O Grande ensinamento de PEDRO



Na Bíblia sagrada, temos em Pedro um grande exemplo da diferença existente entre a nossa essência humana e nossa essência divina.

Quanto à essência divina, lembremos do episódio em que Jesus questiona aos discípulos quem ele é. Nesta oportunidade, Pedro afirmou em alto e bom som que Jesus era o messias, o filho do Deus vivo. Vemos aqui que Pedro ao lado de Jesus era forte, destemido, não tinha medo de errar, mas se colocava sempre em prontidão, tanto é que, no dia em que Jesus Cristo foi preso, Pedro se colocou à frente dos soldados romanos para proteger a Jesus.

Em outro relato bíblico, observamos a essência humana de Pedro, nesta oportunidade, faço menção ao momento em que Pedro negou Jesus por três vezes. Pedro não estava naquele momento fazendo algo de mal, na verdade, ele deixou que falasse mais alto a sua essência humana, ou seja, se defendeu.

Quando estamos em apuros, o nosso sistema de defesa é acionado, e por instinto buscamos a melhor maneira de nos defender, esquecendo, às vezes, até de quem nós amamos.

Estamos em um tempo em que a sociedade nos oferece diversas maneiras de fugirmos ou curarmos daquilo que nos faz sofrer. Em um momento de depressão, temos os anti-depressivos, no momento em que perdemos um namorado(a), ficar com qualquer um, ou com vários(as). Para curarmos a falta de carinho de nossa família ou da pessoa amada, é simples, faça sexo, use drogas e bebida de maneira desregrada.

Esta tem sido a solução que é ofertada a nós como paliativo de nossas dores!

Não somos mais incentivados a buscar a Cristo, ter fé em Cristo e principalmente a confiar em Deus. Buscamos a solução mais rápida, no entanto, não a solução definitiva.

Pedro quando estava longe de Cristo, buscou a solução mais próxima dele, mas não confiou no Deus todo poderoso que morava em seu coração. No entanto, Pedro quando tinha Jesus por perto era forte, uma verdadeira rocha inabalável, a ponto de enfrentar um exército.

Assim somos nós, quando estamos repletos do amor de Cristo, somos rocha firme, e nem um mal pode nos abalar, mesmo que eles venham, teremos forças suficientes para transpô-los, no entanto, longe de cristo somos frágeis e qualquer mal destrói nossas estruturas, aceitamos o álcool, as drogas, o sexo desmedido e inconseqüente e até mesmo o homossexualismo, como cura de nossas depressões.

Pensemos um pouco, qual é o mal do século (depressão) e como hoje as pessoas estão se afastando de Cristo.

Os sinais são claros, de que, longe de Cristo a nossa essência humana fala mais alto e assim não enxergamos a luz da nossa vida que é CRISTO.

Nestas férias, busquemos a nossa essência divina, estreitemos os nossos laços com Cristo e busquemos encontrar nele o nosso verdadeiro refúgio e porto seguro.


O meu lugar é o Céu!

Fonte: http://catolicosjovens.blogspot.com.br/2012/07/o-grande-ensinamento-de-pedro.html

terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Nesse momento de paz,
onde todas as pessoas se abraçam,
se entendem, se cumprimentam e buscam por novos sonhos, para tentar descobrir a razão de ser feliz de verdade.

Neste momento onde Deus se faz presente em cada oração,
cada família, em todos os lares, eu também gostaria de expressar o meu carinho por você.

Quero desejar que os seus passos nunca estejam sós; estejam sempre amparados pelos querubins e arcanjos que têm a missão de caminhar com você segurando firme em suas mãos, para que os seus pés nunca venham a tropeçar no meio do caminho.

Que neste Natal você possa sentir a presença de Deus, da paz, do amor e do perdão.

Feliz Natal, na paz de Deus, que sempre pode todas as coisas; pois, para o Senhor nada é impossível.

Desejo que você realize os seus ideais.

Feliz Natal


domingo, 23 de dezembro de 2012

Piercings trocados por rosários


A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos
Um grupo de jovens católicos iniciou, em Roma, um trabalho de evangelização que consiste em oferecer aos jovens rosários em troca de piercings. É a Associação Papaboys, que fica num bairro próximo ao Vaticano; eles já acumulam mais de mil piercings de formatos, cores e tamanhos diferentes.
“Vamos derreter tudo e criar um coração em homenagem a Maria, mãe de Jesus”, disse à BBC Brasil Daniele Venturi, presidente da associação. “Queremos que esses jovens encontrem o caminho da verdade”.
Esses jovens católicos vão pelas ruas da capital da Itália oferecendo aos jovens o rosário em troca do piercing, dizendo: “Me dá teu piercing em troca de um rosário. Vamos rezar juntos”? E “Para que colocar mais um peso na cabeça? Larga este ferro. Te liberta”.
A presidente da referida associação afirma que os Papaboys não iniciaram uma guerra contra os piercings, mas que apenas encontraram uma maneira divertida de se aproximarem dos jovens e trazê-los para Deus.
A associação foi criada depois do Jubileu da Juventude, evento realizado em Roma, em 2000, que reuniu mais de dois milhões de jovens. O nome escolhido é o mesmo que eram chamados os jovens que seguiam o Papa João Paulo II nas Jornadas Mundiais da Juventude, realizadas desde 1985, evento conhecido como “Woodstock católico” – em uma alusão ao célebre festival americano da década de 60. A associação conta com 10 mil jovens filiados em todas as regiões italianas.
“João Paulo II é o nosso principal inspirador. A coisa mais linda que ele ensinou aos jovens de todo o mundo é saber reconhecer a figura de Cristo no rosto de todas as pessoas”, ressalta Venturi.
“É uma brincadeira”, afirma ela. “Achamos que os jovens vivem pressionados por seguir a moda neste mundo em que tudo gira velozmente. Propomos um ferro diferente do piercing: um rosário, que é muito mais profundo, pode libertá-los e aumentar a potência dos seus corações”.
Na avaliação dos Papaboys, o piercing é trocado em nome de uma nova amizade. Afinal, todos aqueles que abandonam o adorno são convidados para participar da associação. “Jesus e os apóstolos formavam um grupo de amigos”, diz Venturi. “Os Papaboys também”. Eles chegam pedindo o piercing e acabam convidando as meninas para participar de um grupo de oração. Os rapazes podem também integrar o time de futebol da associação.
O estudante Michele Biaggio, de 22 anos, dá o seu testemunho quando foi abordado. “Achei que era uma brincadeira e tirei o piercing que tinha no lábio dando muitas gargalhadas. Só descobri que era era sério quando eles me mostraram o rosário”, relata. “Gosto da iniciativa. Gosto de saber que tem alguém preocupado com os jovens católicos”
Os médicos dermatologistas chamam a atenção para o perigo do piercing transmitir doenças graves como as hepatites e até mesmo a AIDS. Isso acontece porque frequentemente os que realizam a introdução do piercing, fazem a tatuagem ou a automutilação do corpo não tomam as necessárias cautelas higiênicas. Verifica-se que em cada cinco um adolescente é contagiado assim, ao passo que as adolescentes são duas vezes mais afetadas. Os piercings costumam ser fixados em partes do corpo muito impróprias: na língua, umbigo, lábios, e até nos órgãos genitais, o que mostra um comportamento exótico e excêntrico. Às vezes são usados vários anéis fixados através do pavilhão da orelha, e que podem acarretar necrose da cartilagem. O jovem cristão não precisa disso.
“Do ponto de vista ético, a prática dos piercings e afins só pode ser rejeitada, pois contribui para afetar negativamente o corpo e a saúde dos usuários. A lei de Deus manda preservar a vida. A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos. Aos pais compete incutir aos filhos uma escala de valores que esteja acima de modismos e ondas do momento, que prejudicam o autêntico desenvolvimento físico e moral dos adolescentes” (D. Estevão Bettencourt, osb)
Prof. Felipe Aquino

sábado, 22 de dezembro de 2012

A juventude é o maior tesouro da humanidade


Em que estado ela se encontra?
“Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois isso é justo” (Ef 6,1).
A juventude é chamada de “a flor da idade”, porque é bela, forte, pujante, cheia de vida e desafios. Mas, muitos jovens estão sofrendo em nossos dias, porque não sabem o sentido da vida e porque não lhes foi mostrada a sua beleza conforme a vontade de Deus.
Muitos ainda não sabem o valor que têm, por isso desprezam sua própria existência e a dos outros. Perdidos no tempo e no espaço, debatem-se, muitas vezes, no tenebroso mundo do crime, das drogas, da violência, do sexo sem compromisso e de outras mazelas.
O maior tesouro da humanidade é a sua juventude. No entanto, em que estado ela se encontra? A quantas anda este tesouro de carne e espírito? Tenho-o visto desprezado, entregue às drogas, ferido pelas armas, destruído pelo álcool, carente de amor e de vida. Que belo tesouro desvalorizado!
O jovem não tem o direito de abandonar-se ou deixar sua vida se estragar; pois ele é a mais bela obra do Criador. Muitos já perderam o magnífico sentido da vida, mas Deus tem um plano e uma vontade para a vida de cada um.
Leia esta estória:
Havia, na Índia, um sábio que desvendava os mistérios da vida das pessoas; ele era assiduamente procurado. Certa vez, um jovem desconfiado e ousado, quis testar a sabedoria do velho sábio. Pegou um passarinho vivo, escondeu-o atrás do corpo e se apresentou diante do homem de cabelos e barbas já brancos.
- O senhor é sábio mesmo?
- Dizem que eu sou.
- Então, responda-me: o que eu tenho em minhas mãos?
- Deve ser um pássaro; jovens como você gostam muito de caçar os pássaros.
- É verdade, o senhor acertou! Parece que é sábio mesmo. Mas me diga, o pássaro está vivo ou está morto?
O sábio agora estava numa situação difícil; se ele dissesse que o passarinho estava morto, o jovem o soltaria a voar; se dissesse que estava vivo, o jovem o mataria em suas mãos sem que o sábio o notasse. Uma cilada de mestre!
- Então, senhor sábio, o passarinho está vivo ou está morto? Responda-me. O senhor não é sábio?
O velho abaixou a cabeça e pensou um pouco.
Depois respondeu ao jovem:
- Depende de você!
Pensativo e cabisbaixo o jovem foi se afastando e, ao longe, olhando para o velho, soltou o passarinho e começou a chorar.
Você jovem tem um passarinho dentro de você. Matá-lo ou deixá-lo viver depende exclusivamente de você, pois você recebeu o dom mais precioso deste mundo: a liberdade. Este pássaro de ouro, que é sua vida, criada à imagem e semelhança de Deus, está em suas mãos. Eu lhe pergunto: o que você vai fazer dela? Depende de você! A vida é sua e de mais ninguém. É o único dom que de fato é inteiramente seu. O resto é seu, mas está fora de você. Não culpe ninguém pela vida que você está levando.
Paul Claudel, um teatrólogo francês convertido, disse que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”. Só Cristo pode dar ao jovem o máximo. Jesus lhe revela a sua beleza e o seu valor; Ele lhe mostra a grandeza de ser “filho amado de Deus”.
O jovem cristão, como já foi dito, deve honrar os seus pais, como ensina o quarto mandamento; deve ser fiel a seus amigos e irmãos, estudar e trabalhar, nunca perder tempo e jamais jogar a vida fora com coisas vazias. Terá que descansar e pode se divertir, mas de maneira saudável, sem pecar, sem fazer do prazer um fim, mas apenas um meio de descansar e poder viver bem fazendo o bem aos outros.
É na juventude que Deus nos chama a um encontro pessoal com Ele. Para alguns será um chamado para a vida sacerdotal ou religiosa, vivendo no celibato e entregando a sua vida radicalmente a Deus a serviço do seu Reino. Não existe nada mais belo para um jovem do que a vocação sacerdotal. Sem o sacerdote não há Igreja, não há perdão sacramental dos pecados, não há Eucaristia, não há salvação.
O jovem cristão é também um evangelizador; especialmente sendo exemplo no meio de seus amigos, sem ter vergonha de sua fé e de sua Igreja. Hoje é difícil dar testemunho de Jesus, viver como a Igreja ensina, rejeitando o sexo fora e antes do casamento; fugindo das diversões perigosas e de todo pecado; mas, quanto mais isso for difícil, mais necessário será para a sociedade voltar para Deus. O jovem precisa conhecer a doutrina católica, ler e estudar o Catecismo para saber dizer a seus parentes e amigos qual a sua esperança e as razões de sua fé.

A ditadura da cultura do corpo

De nada vale ter um corpo de atleta se a alma está em frangalhos
Atualmente há a ditadura da “cultura do corpo”. Os pais precisam estar atentos a essa doentia “cultura”, que hoje domina o mundo e que se estabeleceu na sociedade com o objetivo de consumo de produtos e de serviços voltados para a beleza. É uma verdadeira ditadura. Muitos jovens sofrem porque não têm aquele corpinho de “top model” ou porque não têm “aquela” musculatura especial… A mídia colocou na cabeça, especialmente das mulheres, que o “mais importante” é ser bonita de corpo, esbelta, magra, segundo os “padrões de beleza” dos que ditam a moda para os outros. A propaganda emplacou uma grande mentira: se você não tiver aquela calça “da moda” ou aquela camisa “da marca”, então você não será feliz. Os comerciais de TV e as novelas ensinam para os jovens uma coisa perversa: se você não for sexy, você não poderá ser feliz e não terá um namorado, será rejeitada. Os pais têm que criar um antídoto contra essa insanidade.
Por causa dessa “cultura do corpo”, que hoje ocupou o lugar da “cultura do espírito”, muitos jovens estão angustiados e até mesmo “escravizados”, porque não conseguem atingir este padrão de “beleza”. Ora, saiba mostrar a seus filhos que a felicidade construída em cima desses valores é efêmera, vai acabar muito cedo e deixar o jovem no vazio. A moda pode até ser boa se for equilibrada, se for um meio, mas não um fim. Os pais precisam despertar os filhos para a verdadeira beleza que está na alma, no interior, “invisível aos olhos”, que não acaba; que o tempo não envelhece.
Deus seria injusto se a nossa felicidade dependesse da cor da nossa pele, do perfil do nosso corpo ou da ondulação do cabelo. Pois tudo isso é genético e não conseguimos mudar.
Quanto mais o jovem construir a sua felicidade em cima de valores espirituais, tanto mais ele será de fato um homem e uma mulher como Deus quer.
É dificílimo hoje para o jovem fugir desta onda de supervalorização do corpo, por isso é muito importante a educação neste sentido para ele não se tornar um escravo [do corpo]. E os pais têm de mostrar isso a eles de maneira convincente.
Saiba mostrar a seu filho que Deus o ama por aquilo que ele é; e do jeito que ele é. Que diante do Senhor não se é avaliado pelo que se vê, mas pelo que se faz. Ensine o jovem a atirar para longe este complexo de inferioridade; e faça-o olhar menos para o espelho e mais para a sua alma.
Ajude-o a cultivar o seu saber, a fé, a espiritualidade, seus amigos e amigas, sua família, seu trabalho, sua profissão e seu Deus, muito mais do que o seu corpo. Ensine-o a gastar mais o seu tempo e seu dinheiro em coisas e atividades que o fazem crescer, naquilo que não passae que o tempo não destrói.
Michel Quoist, grande padre francês, dizia aos jovens que para ser belo é melhor parar ‘cinco minutos diante do espelho, dez diante de si mesmo, e quinze diante de Deus”. Não deixe que o seu filho inverta esta ordem, para que não caminhe de cabeça para baixo. Infelizmente a cultura de hoje valoriza mais a roupa, a comida, o carro, a casa, as viagens, as festas, o celular, o CD…, em vez do “ser” mais e melhor. Não estou falando aqui de desprezar as coisas boas que nos ajudam a viver, mas de não tomá-las como um fim.
Pais, hoje temos edifícios altos, mas homens pequenos; estradas longas e largas, mas almas curtas; pessoas ricas, mas gente pobre… As casas são grandes, mas as famílias são pequenas… Temos muitos compromissos, mas pouco tempo… Gastamos muito e desfrutamos pouco… Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os valores humanos… Falamos muito, mas amamos pouco e odiamos demais…
Fomos à lua, mas ainda não atravessamos a rua para conhecer o vizinho… Temos mais conhecimentos, mas pouco discernimento… Temos muita pressa e pouca perfeição… Temos mais dinheiro, mas menos moral e menos paz… Temos mais bens, mas menos caráter… Temos casas mais lindas, porém, mais famílias destruídas… Conquistamos o espaço exterior, mas perdemos o espaço interior… Temos mais prazer, porém, menos alegria…
Lembro-me de Edith Piaf, uma cantora lírica francesa, pequenina e “feinha”, mas muito simpática. Quando começava a cantar a plateia a ovacionava; parecia um anjo a cantar. Muito mais se pode dizer de Madre Teresa de Calcutá, Edith Stein e tantas outras.
Se a beleza física fosse sinônimo de garantia de felicidade, não encontraríamos tantos artistas frustrados, buscando fugir de suas angústias nas drogas, muitas vezes. Quantas moças e rapazes lindos já morreram numa overdose de cocaína!
Se o dinheiro fosse sozinho garantia de felicidade, não encontraríamos tantos ricos angustiados e tantos ídolos que acabam com a própria vida no suicídio.
Ensine seu filho a construir a vida naquilo que os olhos não veem, mas que é essencial: honra, saber, moral, caridade, bondade, mansidão, força de vontade, humildade, desapego, pureza, paciência, disponibilidade. Esses são valores que nos mantêm verdadeiramente de pé!
De nada vale um jovem ter um corpo de atleta ou de modelo se a sua alma está em frangalhos e o seu espírito geme sob o peso da matéria e da carne. Será um escravo que poderá um dia buscar compensação até nas drogas, para fugir do vazio existencial.
Se você bater num tambor cheio de água, ele não fará barulho; mas se você bater num tambor vazio, vai fazer um barulhão. Os homens também são assim, fazem muito barulho quando estão vazios… Se a hierarquia de valores que os pais transmitem aos filhos for invertida, a grandeza deles ficará comprometida.
Quando você permite que as paixões do corpo sufoquem o espírito, não há mais homem ou uma mulher, mas uma “caricatura” de homem ou de mulher.
Se o seu filho se frustrar no nível biológico, porque possui algum defeito físico, ele poderá sublimar essa frustração e ser feliz se realizando num nível mais alto, o da cultura e do saber. Se ele não pode se realizar no nível racional, poderá fazê-lo no nível espiritual, que é o mais elevado, numa relação íntima com Deus. Mas se ele desprezar o nível espiritual, não poderá se realizar plenamente porque acima deste não há outro onde possa buscar a compensação.
O grande poeta francês Exupèry dizia que “o essencial é invisível aos olhos”. A razão é simples: tudo que é visível e material passa e acaba; o invisível, o espiritual, fica para sempre.
Todos os seres criados voltam ao seu nada, voltam ao pó da terra, porque a força que os mantém vivos está em cada um, mas não lhes pertence. O poder de ser uma rosa está na rosa, mas não é da rosa.
Quando você vê uma bela flor murchar, é como se ela estivesse lhe dizendo: “A beleza estava em mim, mas não me pertencia; Deus a tinha me emprestado”. O poder de ser um cavalo está no cavalo, mas não é dele. Se fosse dele, jamais ele morreria. Ele foi criado por Alguém, que o mantém vivo. Quando uma bela artista envelhece, e surgem as rugas, ela está dizendo que a beleza estava nela, mas não era propriedade sua.
Se o seu filho ficar cultivando apenas o seu corpo e se esquecer da sua alma, amanhã estará amargurado, pois, do mesmo jeito que a rosa murchou, o seu corpo também envelhecerá; e isso é inexorável.
O seu filho não foi criado apenas para esta vida transitória e passageira, na qual tudo fica velho e se acaba, ele foi feito para a eternidade, para uma vida que nunca acaba.
O jovem fogoso que foi Santo Agostinho, um dia chegou a esta conclusão: “De que vale viver bem, se não posso viver sempre?”
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Anel da Pureza

Quem ama, espera!
Circula na internet uma matéria com o titulo acima, publicado na imprensa (Dolores Orosco, G1, São Paulo). Ídolos pop levantam a bandeira da virgindade e fãs adotam ‘anel da pureza’, como símbolo da abstinência sexual até o casamento. Os Rapazes do Jonas BrothersMiley Cyrus, atriz de ‘Hannah Montana’, o trio Jonas Brothers, usam o anel.
Por exemplo, o estudante paulistano Paulo Sérgio dos Santos, de 18 anos, fã dos irmãos americanos Kevin, Joe e Nick – os Jonas Brothers –  resolveu adotar a idéia e afirma:  ”O anel é discreto, mas tem um significado especial. Sempre planejei me guardar para a mulher certa”.
O “anel da pureza” surgiu  nos Estados Unidos, em 1994, na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland,  Estados Unidos, com o programa “True Love Waits” (Quem ama, espera!) , que prega a abstinência sexual até o casamento.
O projeto percorre escolas e instituições ligadas à juventude; começou na Igreja Batista e depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países. Segundo Jimmy Hester, coordenador do TLW, cerca de 3 milhões de jovens fazem parte do programa. “Esse é o número que temos documentado. Durante as palestras, alguns adolescentes assinam nosso acordo de adesão”, diz. No início, a organização lançou uma pulseira de plástico para simbolizar a filosofia. Depois o acessório foi trocado por um pingente de prata, mas só ganhou popularidade com o “anel da pureza” – acessório que pode ser usado por meninas e meninos. “Não fabricamos mais a jóia. Atualmente há inúmeras instituições que as vendem e alguns jovens preferem desenvolver seu próprio anel”, diz Hester.
O pacto que assumem diz o seguinte: “Acreditando que o verdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, minha família, meu namorado, meu futuro companheiro e meus futuros filhos a ser sexualmente pura até o dia em que entrar numa relação de casamento” (Jornal do Brasil, Ana Maria Mandin, 12/03/94).Nos Estados Unidos, o TLW é alvo de críticas, o que não é de se espantar num mundo onde o que tem valor é o “politicamente correto”, muitas vezes imoral.
Alguns especialistas acreditam que estes jovens ainda não têm maturidade para optar pela abstinência. Mas o coordenador discorda. “Acredito que os críticos não dão crédito suficiente para a nossa juventude. Quando os moços são conscientizados sobre as conseqüências físicas, emocionais e espirituais que uma vida sexual ativa engloba, eles se tornam capazes de tomar a decisão correta”.
É lamentável que alguns “especialistas” pensem que a juventude só é capaz de aderir ao vício e ao pecado, e não à virtude. A ginecologista Albertina Duarte Takeuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, considera a opção pela virgindade “válida” e acha positivo que o tema venha à tona graças aos ídolos do pop. “Todo adolescente acha que suas verdades são absolutas. O importante é respeitá-lo em seus valores e manter um canal de diálogo aberto”, defende.O coordenador do TLW diz “celebrar” o fato de que artistas famosos preguem a castidade. “Ficamos satisfeitos com a postura dos Jonas Brothers. Mas ela é tão importante quanto a do garoto que vive numa comunidade rural e passa a idéia adiante”, compara Hester.
Certamente alguns jovens poderão usar o anel mais como moda que para eles pode ser passageira, mas é certo que muitos  o usarão com convicção e poderão estimular muitos outros a viverem a beleza da virtude da castidade. A lei de Deus manda não pecar contra a castidade.  Este exemplo do TLW não é único, e mostra o renascer da castidade. Quando o Papa João Paulo II esteve nas Filipinas, em janeiro de 1995, houve uma concentração de 4 milhões de pessoas para participar da missa que ele celebrou em Manilha; nesta ocasião um grupo de 50.000 jovens entregou ao Papa um abaixo assinado se comprometendo a viver a castidade. Ela é a virtude que mais forma homens e mulheres de verdade, de acordo com o desejo de Deus, e os prepara para constituir famílias sólidas, indissolúveis e férteis.
É preciso, portanto, que nós cristãos, tenhamos coerência e coragem para transmitir aos jovens esses valores, que são divinos e eternos. O remédio principal que a nossa sociedade doente precisa é de uma escala de valores condizente com a dignidade humana, sob pena de nos igualarmos aos animais. O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada  para viver para sempre na glória de Deus. Isto  dá um novo sentido à vida. Não fomos criados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro. Fomos feitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossas tendências naturais.
Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. Também nós católicos estivemos muito tempo “encolhidos” de medo de um mundo neo-pagão que ri da castidade e da pureza da alma. Não há, sem dúvida, melhor preparação para o casamento e para o futuro, do que viver a castidade na juventude.
Precisamos mostrar aos jovens que para haver a castidade de atos, é necessário haver antes a castidade de pensamentos, palavras e desejos. É preciso, corajosamente, desafiá-los a dizer não a toda prostituição, pornografia, filmes eróticos, moda excitante, etc. É preciso mostrar-lhes que  cada corpo humano é templo do Deus vivo que ali habita pelo seu Santo Espírito (1Cor 3,16; 6,19).
Infelizmente a pregação da Igreja, com poucas exceções, arrefeceu diante do avanço da imoralidade, e, por isso, ela grassou rapidamente.  Muitos e muitos jovens se separam com poucos anos de casamento, porque não exercitaram a sua vontade na luta árdua da vivência da castidade.
Quanto às críticas, paciência!  O Senhor  disse: “Felizes sereis quando vos caluniarem; quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus…” (Mt 5,11-12).

Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/05/16/anel-da-pureza/#more-7498
Pe. Jonas Abib: Viver em perfeita castidade e pureza !!!PDFImprimirE-mail
Porque somos filhos dos santos, e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus.
A Bíblia nos conta que Tobit, pai de Tobias, pediu a seu filho para que fizesse uma viagem a uma terra muito distante e, para isso, pediu que ele procurasse alguém para acompanhá-lo. Foi quando Deus, na sua bondade, providenciou um companheiro que, mais tarde, iria se revelar: era o próprio Arcanjo Rafael. Foi Rafael quem conduziu Tobias até a casa de Raquel, pai de Sara, com                           quem Tobias se casou.
Na noite do casamento, levaram o jovem esposo aos aposentos de Sara que o esperava. Ela tinha todo o direito de se dar ao esposo que Deus mesmo havia escolhido para ela. Tobias, que tinha se conservado casto até aquele momento, se levanta, volta-se para sua esposa e diz:"Levanta-te, Sara, e roguemos a Deus, hoje, amanhã e depois de amanhã. Estaremos unidos a Deus durante estas três noites. Depois da terceira noite consumaremos nossa união; porque somos filhos de santos e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus" (Tb 8,4-5). Preste atenção: "Porque somos filhos de santos, e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus". Todos os rapazes e moças que são virgens, saibam: manter-se castos é uma graça de Deus! Por amor ao seu casamento e à sua família, mantenham-se firmes! Façam um compromisso de castidade ao Senhor!Por causa de "amigos" que contam vantagens e fazem mil insinuações, talvez você seja um daqueles que vive titubeando, sem saber mais o que é certo e errado.
Saiba: é preciso querer a mesma graça de Tobias e Sara. Outros caíram e se machucaram muito cedo. Com você não precisa ser assim! Quando eu era menino queimei o meu braço com água fervendo. Até hoje tenho a cicatriz e tenho que tomar muito cuidado: pois qualquer queda o machuca, pois tornou-se uma região muito frágil e sensível.
É incrível como o mundo e a tentação são cruéis com os homens! Muitos rapazes caíram e se queimaram também muito cedo. Sei que eles gostam de se exaltar contando aventuras! Mas francamente: infeliz de você que se queimou tão cedo! O certo era ter chegado virgem ao casamento! É que o mundo inverteu os valores. Mas, creia, a verdade não se faz por maioria! Se você fosse a um rio e encontrasse lá muito cascalho e pouquíssimo ouro, o que você pegaria: o cascalho ou o ouro? Claro que pegaria o ouro! Repito: a verdade não se faz pela maioria. Não é porque muitos caíram que você precisa cair.
O mesmo acontece com as meninas: antigamente conservavam a virgindade até o casamento. Nos tempos atuais, infelizmente, o mundo, a televisão, as novelas têm mudado de tal maneira a cabeça das mulheres que elas acreditam, que chega a ser um vexame, conservar a virgindade. O que está em jogo é a sua pureza! Muitas meninas ficam com a cabeça confusa: "Será que estou certa? As minhas colegas constantemente falam na minha cabeça. Quase me empurram! Se recuso e não entro nessas aventuras, parece-me que sou menos que elas e sou fatalmente rejeitada..."Não, você não é menos: é mais! Se os rapazes ''se queimam'' quando têm relações antes do casamento, a ''queimadura'' para as mulheres é muito mais dolorosa.
Neste imenso desafio de viver pureza e castidade, é triste ver pai e mãe aconselhando seus filhos a usar camisinha porque, "afinal de contas, ninguém consegue se segurar". É uma falsa prevenção! Os que se queimam são vítimas! Eles não são superiores aos outros!Assim como digo aos rapazes e moças que conservaram a sua virgindade que façam um compromisso ao Senhor de se conservarem virgens até o casamento, digo também àqueles que, por mil motivos, perderam a virgindade: façam, também, o mesmo compromisso com o Senhor: daqui para frente, me comprometo com o Senhor, a viver em perfeita castidade até o casamento. Assim como cuido do meu braço, que já foi queimado, para que não se queime mais, também convido você para, a partir de agora, se manter ''virgem'' até o casamento. Seja qual for a sua história, por mais dolorosa que seja, Jesus é capaz de mudar seu interior e seu físico. Tem muita gente com vergonha de si mesmo e até do próprio corpo por causa das situações nas quais já foram vítimas.Temos que voltar aquilo que Tobias disse a Sara: ''Porque somos filhos dos santos, e não nos devemos casar como os pagãos que não conhecem a Deus''.
Pe. Jonas Abib Comunidade Canção Nova

Fonte:cancaonova.com

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Papai Noel ou São Nicolau?   
A verdadeira história do “bom velhinho”

De onde surgiu esta figura que simboliza o natal e para alguns, infelizmente, é a razão e o centro do mesmo? Papai Noel tem na sua fonte um homem de carne e osso, um bispo da Santa Igreja, um santo de altar!

Estamos falando de São Nicolau, bispo de Myra, na ilha de Gemile, hoje no largo da Turquia. Ele faleceu rodeado de fama de santidade no ano de 326. 

Conta a tradição que o piedoso bispo soube de um pagão que tinha três filhas mas não tinha dinheiro para casá-las bem. Então decidiu — como aliás não era raro entre certos pagãos — vendé-las ou alugá-las para a prostituição, após as festas cristãs do Natal.
Podemos imaginar quão lúgubre foi aquela noite de Natal para as pobres moças.
Porém, o bispo São Nicolau soube do acontecido. 
Jeitosamente, na calada da noite, jogou pela janela três sacolinhas com dinheiro aos pés do leito de cada uma delas. No dia seguinte, elas amanheceram com o presente e a certeza de que poderiam fazer um bom casamento.

A tradição não é só verbal. Acontece que nos tempos das Cruzadas, os piratas muçulmanos devastavam as cidades cristãs junto ao mar. Myra sofreu essa cruel sorte. 
Para salvar as reliquias do santo bispo, marinheiros católicos as trasladaram para Bari no sul da Itália. 
E São Nicolau hoje é mais conhecido como São Nicolau de Bari e é representado com três saquinhos na mão em lembrança do famoso milagre.

Em 1993, arqueólogos intrigados foram a vasculhar a ilha de Gemile. Queriam saber qual catástrofe ecológica a tornara deserta.
Os cientistas encontraram as ruínas de um centro de peregrinações composto de quatro igrejas, um caminho processional e uma quarentena de prédios em torno do primeiro túmulo de São Nicolau. 

Nos restos das paredes acharam pintada em várias formas a história de São Nicolau e as moças, além de muitos outros milagres natalinos que o santo foi praticando na Idade Média.

A caracterização


São Nicolau é originalmente caracterizado com seus trajes de bispo. Atualmente, Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influência do caricaturista e cartunista político Thomas Nast e de Campanhas Publicitárias da Mundialmente conhecida Coca-Cola. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da música, rádio, televisão e filmes.




Divulgação


Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características  do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé. O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

E agora?

 

Narrando aos filhos bela vida de São Nicolau, os pais despertam nas almas infantis o senso maravilhoso e estimulam a prática da virtude, fraternidade e caridade. Com a vantagem de que, neste caso, a vida de São Nicolau (baseado na fé em Nosso Senhor Jesus Cristo) é muito mais bonita do que a lenda do Papai Noel (baseado em São Nicolau, mas adaptado para as necessides do Capitalismo).

Fonte: http://doutrinacatolica.wordpress.com/2011/12/15/simbolos-do-natal-papai-noel-ou-sao-nicolau-a-verdadeira-historia-do-bom-velhinho/

sábado, 1 de dezembro de 2012


Advento


Meditando a chegada de Cristo, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração
Imagem de DestaqueO Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.
Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?
No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?
No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.
No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.
A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.
Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Tempo do Advento: Você conhece A “Porta da Humildade”?


O Ano Litúrgico começa com o primeiro Domingo do Advento, pois Deus se revela no tempo e na história. A Igreja pedagogicamente utiliza-se destes tempos para nos preparar para estas visitas de Deus, tempos fortes onde meditamos e vivemos características e princípios do Mistério da Salvação.
Quando você visita a Terra Santa principalmente a linda cidade de Belém a 10 km de Jerusalém, onde aconteceu o Mistério da encarnação, antes de entrar na Basílica da Natividade que foi construída sobre a gruta onde Jesus nasceu nos deparamos com a“Porta da Humildade”. É preciso curvar-se para adentrar no Mistério. Para entrar na Basílica, é preciso se curvar e passar por uma pequena entrada de 1,20 m de altura. Essa entrada chama-se Porta da Humildade. Vamos lembrar um pouco o porquê José e Maria, que estava grávida, tiveram que ir para Belém:
Naqueles dias, saiu um decreto do imperador Augusto mandando fazer o recenseamento de toda a terra — o primeiro recenseamento, feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se, cada um na sua cidade. Também José, que era da família e da descendência de Davi, subiu da cidade de Nazaré, na Galiléia, à cidade de Davi, chamada Belém, na Judéia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Quando estavam ali, chegou o tempo do parto. Ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. (Cf. Lucas 2, 1-7).
A Palavra humildade vem do latim húmus, sempre perto do chão, da terra, aquele que não é elevado, não esta acima dos outros, não se ostenta ou que desceu a nossa condição. Os primeiros a viver o caminho e passar pela porta da humildade foram José e Maria e por excelência Jesus: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens” (cf. Fl 2,6-7). É preciso curvar-se, fazer o exercício da humildade para entender como que um Deus tão grande quis salvar toda a humanidade nascendo em condições tão pobres e pequenas. Um Amor imenso se faz tão pequeno, assume toda nossa vida para que mergulhemos na grandeza do seu Mistério de salvação.
Esta é a função do Tempo Litúrgico do Advento passar pela Porta da Humildade para acolher o menino Jesus no Natal:
Advento (do latim Adventus: “chegada”, do verbo Advenire: “chegar a”) é o primeiro tempo e inicio do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado. Tempo de conversão e de uma feliz expectativa do Senhor que vem nascer em nosso coração em nossa vida. O Advento espera de nós, oração, recolhimento e acolhimento do Salvador que nos veio, vem e viráFaça do seu coração essa manjedoura que acolherá o Menino Deus neste Natal.
O que venha a ser O Ano litúrgicoCiclo anual através do qual a Igreja Católica comemora todo o mistério do Cristo, e que consta de: Tempo do Advento, Natal, Epifania, Tempo comum, Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Tempo pascal, Pentecostes, Tempo comum novamente até encerrar-se o ciclo no primeiro domingo do Advento depois da solenidade de Cristo Rei do Universo.
O que diz a Igreja: «Ao celebrar anualmente a liturgia de Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias: participando da longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua segunda Vinda. Celebrando o natal e o martírio do Precursor, a Igreja se une ao desejo de este: «É preciso que ele cresça e que eu diminua» (Jo 3, 30). » (Catecismo da Igreja Católica, # 524).
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.   Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados o texto litúrgico desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação, mas cuja consumação se cumprirá no “dia do Senhor”, no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para santificá-lo. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a “perder” a vida em favor do anúncio e instalação do Reino. A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo, mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é “Maranathá! Vem Senhor Jesus!”.
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc. O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que “preparemos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.